São João XXIII e o Martinismo (V)
A INICIAÇÃO MARTINISTA DE JOÃO XXIII
Pier Carpi
Por derradeiro, o mestre apanha o último estojo lacrado, abre-o e entrega o conteúdo a Johannes. Era um manuscrito com a fórmula do juramento.
Juramento de não revelar os segredos da ordem, de seguir a tradição, de agir em favor do bem, de mostrar-se sempre forte, de socorrer os irmãos e os necessitados, de respeitar especialmente a lei de Deus e os seus ministros.
Johannes assinou, também sem hesitar. Sentia interiormente uma grande força. E ao lado da assinatura, escreveu o número e a sigla que o mestre lhe indicou. Esta lhe caracterizava a afiliação ao grau.
O mestre recolheu o manuscrito, dobrou-o sete vezes e pediu ao discípulo que o espetasse na ponta da espada flamejante. Isto feito, o mestre estendeu a espada na direção do candelabro em que ardiam as chamas dos mestres passados: o fogo lambeu o papel. E o juramento, em alguns segundos, transformou-se em cinza, que o mestre, com a espada, dispersou.
- Johannes, tu juraste, mas sabe que a liberdade dos irmãos é superior a todo juramento. És hoje verdadeiramente livre!
O mestre, então, beijou-o outra vez.
Johannes chorou…
As Profecias do Papa João XXIII, de Pier Carpi.
