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Mostrando postagens de dezembro, 2025

Irmãos da Estrela Rubra (III)

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  - Continuação da postagem "Irmãos da Estrela Rubra (II)". Em 1988 a herança espiritual da fraternidade foi restaurada por um descendente materno do reverendo Dimitri, que herdou os manuscritos, os livros e alguns objetos sagrados que tinham ficado com a família do mestre Gjergj.  Este parente atualmente é o dedicado guardião da fraternidade e também um honorável membro de várias ordens iniciáticas tradicionais.  Continuando o trabalho de seu ancestral, Frater Lorenc, como é conhecido por seus pares, também reorganizou a fraternidade para a melhor compreensão dos membros nos dias atuais.  Os irmãos seguem, com força e vigor, sob a bênção do fundador e com o perfume celestial de São Dimitri.  No Brasil um grupo de estudos foi aberto em 2011 e funcionou modesta e discretamente até 2016. Imagem: o brasão com a famosa Estrela Rubra, herdada da família do anacoreta Petoar Dragusha. Continua...

Irmãos da Estrela Rubra (II)

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-  Continuação da postagem "Os Irmãos da Estrela Rubra (I)".  Ao acordar, profundamente agradecido, o reverendo Dimitri anotou tudo o que o santo lhe ditara e passou os meses seguintes praticando os exercícios espirituais que deduziu dos ensinamentos. No final de aproximadamente mil dias, o sacerdote sentiu-se completamente rejuvenescido e transfigurado.  Ao voltar para sua terra natal, ele decidiu fundar uma fraternidade para proteger a memória do anacoreta Petoar Dragusha ( na imagem ), seus escritos místicos e a sua coleção de raros manuscritos.  Depois da morte do padre Dimitri, a comunidade foi presidida por seu filho, padre Gjergj Ruçi, que se estabeleceu na Romênia, mas fundou núcleos na Rússia e na Geórgia. Depois da Revolução Comunista a fraternidade entrou em adormecimento, e os ensinamentos do anacoreta Petoar e do reverendo Dimitri quase desapareceram. Continua...

Irmãos da Estrela Rubra (I)

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Os Irmãos da Estrela Rubra, também conhecidos como "Amigos de Petoar Dragusha", é uma agremiação de estudos teológicos que foi fundada pelo padre albanês Dimitri Ruçi (1808 – 1888) em Tirana, Albânia.  O reverendo Dimitri (na imagem) era um místico fascinado pela tradição dos primeiros padres apostólicos e pelo hesychasmo. Grande buscador da Verdade, ele procurou manuscritos, livros e mestres de oração por todos os cantos da Europa e do Oriente Médio.  Certa ocasião no santo Monte Athos (Grécia) classificando antigos documentos patrísticos, ele deparou-se com um manuscrito de autoria de Petoar Dragusha, um anacoreta compatriota.  A obra estava bastante danificada, mas o reverendo Dimitri conseguiu recuperar a maior parte, que descrevia as visões místicas e apocalípticas do autor.  O manuscrito intitulava-se “A Cruz Branca” e dividia-se em três seções, cada uma com onze capítulos encabeçados por palavras no antigo alfabeto Udi.  O reverendo Dimitri percebeu que e...